[Filme] Em Chamas

sexta-feira, 13 de dezembro de 2013
Olá, queridos amigos e leitores quase abandonados! Como vão todos? Preparados para as festas do final de ano? Confesso que ainda não estou preparada, e o motivo é uma viagem que farei na última semana do mês. Talvez vocês estejam se perguntando por que uma viagem me deixaria com essa sensação. Viajar é maravilhoso mesmo, sem falar que haverá um chá de fraldas para Maria Elisa no interior. É que serão cerca de dez dias fora de casa, e claro, longe dos meus três gatos. Riam... Podem rir de mim, pois é engraçado mesmo. Mas a verdade é que meu coração está apertadinho por deixá-los aqui sozinhos - aos cuidados da vizinha e da minha mãe - por tantos dias. Fora isso, sei que vou me divertir bastante.

Hoje eu não sabia exatamente sobre o que falar - meus dois notebooks estão com problemas nas juntas (junta tudo, joga fora e compra um novo), e isso me deixa com uma preguiça master de ligá-los -, por isso escolhi falar sobre algo bastante agradável: minha experiência com o filme Em Chamas. Dessa vez, serão apenas comentários sobre o filme, e não uma resenha. Quem quiser saber mais detalhes sobre a história pode conferir as resenhas completas de Jogos Vorazes (livro e filme) e Em Chamas (livro).

- Comentários sobre Jogos Vorazes 2: Em Chamas 


Katniss e Peeta estão de volta ao Distrito 12 como os vitoriosos da 74º Edição dos Jogos Vorazes. A vida mudou bastante agora que eles moram em casas luxuosas na Vila dos Vitoriosos, mas a opressão pela parte da Capital permanece. Logo no início do filme, os protagonistas participam da Turnê da Vitória por todos os Distritos, quando ambos, especialmente Katniss que recebeu ameaça do presidente Snow, em pessoa, antes de começar a Turnê, notam o clima de revolta e hostilidade nos Distritos. Várias coisas acontecem nesse meio tempo, inclusive o noivado dos dois "pombinhos", contudo, não convencido do amor deles, o presidente promove uma mudança em virtude da 75º Edição dos Jogos Vorazes, também chamada de Jogos Quaternários, e os dois vitoriosos terminam retornando à arena.

Maravilhoso! Não é segredo que Em Chamas é meu livro favorito da série, e o filme não ficou atrás. A maioria das cenas foi bem fiel ao livro, tanto que eu até sabia algumas falas. Senti falta de algumas cenas, como a chegada dos pães na arena, mas compreendi que, embora isso tivesse um bom significado, o tempo do filme não permitiria tantos detalhes. 

Achei a arena bem menor do que eu imaginava, mas as seções, a posição da cornucópia e a praia ficaram quase iguais ao que imaginei ao ler o livro. Os atores também se encaixaram direitinho com os personagens - não é segredo que Finnick é meu segundo personagem favorito da série inteira, o primeiro é Peeta, lógico. O que dizer sobre Johanna Mason?... Sem comentários.

Algo a mais que tenho a dizer é sobre a reação do meu esposo, que não leu nada da série, apenas assistiu ao primeiro filme e virou fã. Ele amou Em Chamas! Na saída, comentou que foi sua melhor experiência no cinema, e que a história o empolgou tanto que deu até vontade de ler A Esperança.

O filme é muito bom mesmo. Eu recomendo a todos que gostam do estilo de olhos fechados, porque, como disse meu esposo, mesmo quem não assistiu ao primeiro consegue acompanhar a história sem problemas. Amei Em Chamas! Quem venha A Esperança Parte I.

Classificação: 


Feriadão de 15 de novembro

quinta-feira, 28 de novembro de 2013


Olá, queridos amigos! Conforme prometido na última postagem, trago hoje as fotos do feriadão que passei com minha amiga Gisela Santanna, a autora do livro Memória Marte.

Chegada! Madrugada de 15 de novembro


Primeiro passeio em 15 de novembro: Lagoa do Abaeté





Comendo acarajé da Cira 


Barra - Cristo


Barra - Farol da Barra




Ribeira



Sorveteria da Ribeira



16 de novembro. Praia de Jaguaribe







Foi um final de semana curto, mas muito divertido. Mal posso esperar que ela venha novamente.

Como vai a minha vida: relatos de uma gestante e mãe de gatos

sexta-feira, 22 de novembro de 2013
Olá, queridos amigos e leitores! Talvez vocês tenham estranhado o título, mas hoje eu realmente trago uma postagem diferente, que não fala exatamente sobre livros, literatura ou artes. Vim falar um pouquinho sobre minhas duas últimas semanas, tempo que estive longe do blog.


Para começo de conversa, no dia 29 de outubro - também Dia Nacional do Livro - foi meu aniversário. Eu estava bastante ansiosa, pois era meu aniversário no estado gestante; não é garantido que isso ocorra numa próxima gestação, então eu queria muito comemorar. Passei a tarde na praia e, à noite, tivemos um estudo bíblico aqui em casa seguido de um jantarzinho íntimo. Fiquei mega feliz! Sem falar que foi exatamente nesse dia que descobri o sexo do meu bebê. É uma menina, Maria Elisa.


Mas a ansiedade estava apenas começando. Tivemos mais duas comemorações de aniversário de amigos aqui em casa dentro de uma semana. Na semana seguinte, eu receberia Gisela Santanna, autora de Memória Marte e minha amiga pessoal, para passar o feriadão. Bem, foi tudo um sucesso. Logo farei outra postagem para falar sobre nosso primeiro encontro após quatro anos de amizade pela internet. O problema é que, no dia seguinte da partida de Gisa, seria a castração de dois dos meus três gatos.


Gente, emocional de grávida é parecido com montanha russa. Tem dias que eu estou mega feliz, porém há dias que me sinto lá embaixo e choro sem por quê. Imaginem como meu coração estava em relação às castrações... Tudo correu bem, graças a Deus. Levamos os gatos na segunda-feira pela manhã, bem cedo, e retornamos à tarde do mesmo dia. Foi aí que a montanha russa de emoções se instalou em mim.

Apesar de a castração ser um procedimento considerado "simples", trata-se de uma cirurgia. Os gatos tomam um sedativo e depois recebem anestesia geral. Meus amores ficaram bem molinhos, andando trôpegos - um deles nem andava -, de olhos vidrados, sem ânimo para comer ou beber água. Ai, cortou o coração da mãe humana. Mas isso era por causa da anestesia e eu já sabia. Só que eles tiveram que usar o colar elizabetano - aquele que parece um abajur -, para evitar que lambessem e infeccionassem o local. Vou dizer, isso fez com que eu chorasse litros (sou boboca, né? Mas os hormônios da gravidez potencializam as emoções). E eles ainda ficaram regurgitando tudo que comiam.

Depois de tudo isso, se alguém me perguntar se sou a favor ou contra à castração, direi que sou a favor. Mesmo com esses quatro dias de incômodo - a casa está toda fechada, porque eles não podem pular e eu tenho um muro na área de serviço -, a castração favorece muito a saúde do animal. Um gato castrado não disputa por fêmeas no cio, o que diminui as chances de ele ir para a rua e morrer envenenado, atropelado ou por violência de gente má. Sem falar que ele para de demarcar território com xixi e fica protegido de diversas doenças, como câncer de próstata.

Se você tem um gatinho ou um cachorrinho, macho ou fêmea, castre, sim, não tenha medo. Se você é mulher e não está grávida, com certeza, será bem mais fácil passar por isso. Hahaha!

Por fim, peço desculpas pelo meu sumiço. Tentarei agendar publicações, pois elas entram automaticamente e eu posso responder aos comentários pelo celular. 

Beijos!


[Resenha] A Esperança

sexta-feira, 8 de novembro de 2013
Olá, queridos amigos e leitores! Após vários dias do meu novo sumiço - dias corridos, além do cansaço e da preguiça pela gravidez -, venho com nada mais, nada menos que a resenha de A Esperança, último volume da trilogia Jogos Vorazes. Obviamente, quem não leu os dois primeiros livros da série encontrará spoilers. Caso deseje seguir adiante mesmo assim, recomendo a leitura das resenhas de Jogos Vorazes e Em Chamas.


Título original: Mockingjay
Autora: Suzanne Collins
Tradução: Alexandre D'Elia
Editora: Rocco
Gênero: Romance Distópico
Páginas: 421
Ano: 2011

Sinopse

Depois de sobreviver duas vezes à crueldade de uma arena projetada para destruí-la, Katniss acreditava que não precisaria mais lutar. Mas as regras do jogo mudaram: com a chegada dos rebeldes do lendário Distrito 13, enfim é possível organizar uma resistência. Começou a revolução.

A coragem de Katniss nos jogos fez nascer a esperança em um país disposto a fazer de tudo para se livrar da opressão. E agora, contra a própria vontade, ela precisa assumir seu lugar como símbolo da causa rebelde. Ela precisa virar o Tordo.

O sucesso da revolução dependerá de Katniss assumir ou não essa responsabilidade. Será que vale a pena colocar sua família em risco novamente? Será que as vidas de Peeta e Gale serão os tributos exigidos nessa nova guerra?

Resenha

O Distrito 12 está destruído e a grande maioria dos amigos e conhecidos de Katniss estão mortos. Por sorte e habilidade, Gale conseguiu salvar a família dela, antes que a Capital conseguisse transformar o 12 em meras cinzas. Na nova moradia, o Distrito 13, Katniss descobre que a liberdade ainda não está conquistada. Diferente do Distrito 12, onde as pessoas passavam fome por falta de alimento, no Distrito 13, embora haja comida suficiente, as pessoas são alimentadas com porções regradas de ração humana, balanceada e nutricionalmente elaborada, em pequenas quantidades, apenas o necessário para sobreviverem.

Devido ao costume de Katniss e a sua necessidade de estar livre, Coin, a líder do Distrito 13, permite que ela dê alguns passeios monitorados pela floresta, visto que as instalações do Distrito são subterrâneas. Há muitas regras a serem seguidas, isso restringe ainda mais a liberdade de Katniss que teme ficar louca. Mas logo Coin decide utilizar a imagem dela para transmitir anúncios de TV à Capital. Várias cenas são preparadas e editadas com a heroína vestida em trajes de Tordo previamente confeccionados por ninguém menos que Cinna. Não satisfeita com as breves aparições na TV da Capital - para ela propaganda não é nada em comparação com a luta na verdadeira revolução -, Katniss decide visitar outros Distritos atacados pela Capital. Então o conflito Capital X Distrito 13 começa a se estreitar.

Um livro muito bem escrito, sem sombra de dúvidas. A Esperança nos conduz numa leitura eletrizante e emocionante. Ficamos tensos e ansiosos pelos acontecimentos e pelo que imaginamos poderá acontecer. Contudo, em minha opinião, não foi o melhor volume da trilogia como muitos blogueiros afirmaram. Apesar de trazer mais ação e estratégia do que os dois volumes anteriores, A Esperança me deixou com a pior das impressões a respeito de Katniss. Se o leitor atento e crítico prestar atenção aos fatos, notará que nenhum dos sacrificados nesse livro precisaria morrer se Katniss não fosse tão orgulhosa e tão teimosa. Senti muito por algumas perdas e continuo achando que Katniss deve ter se culpado por cada uma delas.

Quanto ao final, que muitos especularam não passar de uma fantasia da cabeça de Katniss - afinal de contas, ela e tantos outros ficaram mesmo com trauma de guerra -, considerei real. Depois de tanto sofrimento, nada como um resquício de alegria para diminuir o peso. Confesso ter chorado em algumas partes. Repito, o livro é muito bom! É intenso demais. Tem muita ação. Só não tornou Katniss a pessoa que ela pareceu estar se tornando em Em Chamas; isso para mim foi decepcionante.

Obviamente eu recomendo a leitura de A Esperança. Aliás, recomendo a leitura da trilogia inteira! Apesar das minhas críticas quanto ao último volume, foi a melhor série que já li ou iniciei. Assim, em caso de dúvida, leia a trilogia Jogos Vorazes. Você pode até chorar ou ficar meio irritado, como eu, mas não vai perder nada. Até mesmo essas sensações serão ganhos. Recomendadíssimo!

Classificação:



Baixe Simplesmente Dan

quarta-feira, 23 de outubro de 2013
Olá, queridos amigos e leitores! Hoje venho contar uma fofoca literária para vocês. Sim, porque fofoca se espalha e eu quero mesmo que essa notícia se alastre como fogo em palha. Lancei um livro. Exatamente! Não foi algo extraordinário, pois não fui contratada nem contratei os serviços de uma editora, apenas publiquei um dos meus romances pelo portal de publicação e comercialização de livros PerSe. Mas para mim foi ótimo e muito especial, o sentimento é  de vitória, muito bom mesmo.

Meu livro se chama Simplesmente Dan, um romance infantojuvenil engraçado e romântico. Vocês podem BAIXÁ-LO GRATUITAMENTE AQUI ou comprá-lo por um precinho amigo. Para que vocês conheçam um pouco da história, e quem sabe se apaixonem pelos personagens, vou postar a resenha escrita por Camila Deus Dará (Ninho de Fogo) e sequencialmente soltarei alguns capítulos aqui no blog. Fiquem à vontade para comentar, opinar, criticar... 

Sinopse

Simplesmente Dan conta a história de dois amigos de infância, Marina e Dan. A Mari é apaixonada pelo amigo, que é um verdadeiro pentelho. Ele arrota, solta pum na frente dela e, como se não bastasse, ainda se aproveita da sua intelectualidade. Mas o curso da vida ameaçará afastá-los, e isso mexerá ainda mais com o coração dessa garota que, mesmo tendo tudo para ser mega feliz, não consegue se imaginar vivendo longe de seu primeiro amor.

Narrado por esses dois adolescentes, Simplesmente Dan nos fará mergulhar numa divertida trama que certamente despertará risos e intensas emoções.

Colégio, família e amizades; romance, comédia e traquinagens mil. Será que o cupido conseguirá ajustar essa doce e atrapalhada relação entre Marina e Dan?
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Resenha/opinião

O que dizer sobre o livro? Que é um amor? Que te conquista logo de primeira? Que te faz lembrar das sensações incríveis de quando se apaixona pela primeira vez? Sim, tudo isso e mais um pouco.

O livro conta a história de Marina e Dan, dois amigos que não se desgrudam e nunca param de brigar. kkkk

Adorei a forma como Isie escreveu as falas nesse livro, tudo muito leve, solto e divertido, ela soube dosar certinho, amor, diversão e uma certa parte de drama, mais pro final.

Marina é o tipo de garota tímida, que não tem muitos amigos, e é muito estudiosa. Dan é um garoto inteligente, malandrinho, que faz o que quer e gosta de aproveitar a vida. Tudo parece muito bem, mas o problema é que Marina é apaixonada por Dan, e ele nem se toca disso, ele a vê como um "amigo", aquele tipo de cara meio afeminado. kkkk

É engraçado, mas Dan nem faz ideia de que Marina o ama, mas com o passar da história as coisas mudam um pouco. Dan descobre que terá que mudar de cidade, é então que tudo vira de pernas pro ar e eles começam juntos a descobrir uma paixão que já existia entre eles.

Uma parte da história é passada no colégio, onde Marina conhece algumas amigas engraçadas e tímidas também, que por sinal não gostam muito da relação que ela está tendo com o garoto, mas eles não se importam com isso...

Marina e Dan nos levam de volta aos quinze anos de idade, quando tudo parece ser diferente, sentimentos explodindo e sensações sendo descobertas. Tudo muito romântico, fofo, adorável. Amei cada pedacinho e fiquei ansiosa pela continuação.

"Simplesmente Dan" ainda não foi publicado (AGORA JÁ FOI!), o que é uma pena, pois sei que muita gente iria amar lê-lo, assim como eu amei, mas espero que isso seja mudado em breve. Ficarei muito feliz quando ver o livro empilhado nas prateleiras das livrarias.

Uma história de amor juvenil, daqueles que te dão arrepios. Indico pra todos que gostam de uma dose de romantismo e diversão, e para aqueles que querem relembrar como é se apaixonar pela primeira vez...

Resenha postada originalmente AQUI, em 21 de dezembro de 2012.

Observação: Para BAIXAR O LIVRO GATRUITAMENTE é necessário estar logado no PerSe. Use um e-mail válido, um login e uma senha para fazer o cadastro.

[Resenha] Meu amor, Meu bem, Meu querido

domingo, 20 de outubro de 2013
Olá, queridos amigos e leitores! Depois de uma postagem sobre a minha vida, nada melhor do que uma resenha de livro para rebater, não é mesmo? 

Autora: Deb Caletti
Tradução: Maysa Monção
EditoraNovo Conceito
Gênero: Romance
Páginas: 238
Ano: 2013

Sinopse

É verão no nordeste da cidade de Nine Mile Falls e Ruby McQueen, de 16 anos, comumente conhecida como A Garota Calada, está saindo com o maravilhoso, rico e louco por emoções Travis Becker. No entanto, Ruby está num beco sem saída e percebe que se arrisca cada vez mais quando está com Travis. 

Em um esforço para manter Ruby ocupada, sua mãe, Ann, a arrasta para o clube de leitura semanal que ela comanda. Quando descobrem que uma das criadoras do clube é a protagonista de uma trágica história de amor que estão lendo, Ann e Ruby planejam um encontro dos amantes de longa data. Contudo, para Ruby essa missão acaba sendo muito mais do que apenas uma viagem...

Resenha

Seria, mas não foi

"Pensei, então, que muito da vida era sobre ter e não querer ou querer e não ter." (pag. 135) 

Ruby é uma garota boazinha, estudiosa, responsável e calada. Ela tem dezesseis anos e faz parte de uma família quase estabilizada, em que a mãe faz o papel de pai e mãe, já que o pai foi embora alguns anos atrás, a fim de seguir carreira como cantor num Parque Country. Mas ele ainda mexe com a mãe de Ruby, o que deixa ela e seu irmão mais novo, Chip Jr., incomodados. Contudo, a vida de Ruby muda mesmo quando ela conhece Travis Becker, um rapaz muito bonito, rico e delinquente. Envolvida numa relação perigosa com Travis, Ruby muda completamente e termina decepcionando uma pessoa muito doce, que confiava nela e a tratava como igual, apesar de ser bem mais experiente.

Para tentar se afastar de Travis, Ruby passa a frequentar um clube de leitura de senhoras idosas - há um único senhor nesse clube - chamado Rainhas da Caçarola. Então os membros do clube descobrem que uma das leitoras é a personagem principal da história que estão lendo e resolvem fazer uma viagem, para levá-la para perto do seu grande amor.

Uma história sem pé nem cabeça, não é isso que parece pelo breve resumo do pontapé inicial do livro? Não exagerei, a história é mesmo assim. A autora abana a fumaça várias vezes, mas é fato que Meu amor, Meu bem, Meu querido nunca pega fogo. Engana-se quem imagina Travis como um bad boy irresistível. Ele é um marginal. Alguém tão ruim que chega a xingar a própria mãe. E Ruby não tem personalidade formada. Ela muda completamente quando está perto de Travis, fica omissa e comete muitas idiotices.

Não posso dizer que o livro é de todo ruim, embora a leitura tenha sido complicada, amarrada, lenta. Apesar desses pontos negativos, de a história parecer não ter pé nem cabeça e de a autora ter perdido a oportunidade de explorar personagens promissores como Libby Wilson e Joe Davis, consegui dar boas risadas em quase todos os capítulos, sem falar nas descrições perfeitas e bem detalhadas dos lugares.

Mais uma vez, o trabalho da editora Novo Conceito foi exemplar! A capa do livro é linda. A diagramação é simples, com papel amarelado no padrão da editora, fonte de tamanho confortável e alguns detalhes de muito bom gosto. Até mesmo a revisão ficou muito boa.

Esse foi um dos livros mais estranhos que já li, ao mesmo tempo amado e odiado. Então eu o recomendo a todos que gostam de rir e imaginar a natureza durante a leitura, já que esses foram os pontos mais positivos que identifiquei na história.

Classificação: 


Como vai a minha vida...

sexta-feira, 18 de outubro de 2013


Olá, queridos! Como vão todos? Eu vou bem, graças a Deus, apesar dos muitos enjoos. Hoje resolvi contar um pouquinho da minha vida, dos meus dias e da minha gestação para vocês. Imagino que isso não seja do interesse de todos que frequentam o blog, mas também imagino que muitos dos meus companheiros de net já se consideram meus amigos e estão com uma pontinha - ou uma super ponta - de curiosidade para saber sobre essas coisas. Então, lá vai.

Ser mamãe de primeira viagem não é fácil, mas também é muito gostoso. Embora tenha sentido muito enjoo ao ler no início - uma espécie de labirintite acentuada pela leitura -, consegui ler bastante sobre gravidez pelo celular, que não me deixa tão enjoada quanto ao computador ou com livro físico - quem vai entender?... 

Onze semanas

Chorei de emoção ao ver meu bebê na telinha durante a primeira ultrassonografia. Eu juro que nem sei como as lágrimas surgiram. Só sei que elas começaram a escorrer de repente. E o sorriso do meu esposo ao ver o nosso bebê... Nossa, esse pacote não tem preço. Agora estou na décima quarta semana, período em que já é possível ver o sexo do bebê através de ultrassonografia pélvica, dependendo da qualidade da aparelhagem e da perícia do ultrassonografista. Fiz uma ontem, mas foi pelo SUS. Diferente da primeira ultrassonografia que fiz, particular, não consegui ver muita coisa. SUS não é fácil, gente... Tenho dó de quem não tem possibilidade de pagar por esses exames, pois o descaso do SUS às vezes é muito grande, absurdo. Confesso que saí da clínica decepcionada, meu esposo me consolando. Mas para a minha alegria, meu bebê está ótimo! Logo farei outra ultrassonografia mais detalhada e creio que descobrirei o sexo do meu amorzinho.

Batidas do coração

Fora a euforia dos exames, tem os enjoos. Eu juro, essa não é uma parte muito legal. Meu marido diz que as coisas se inverteram em minha vida com a gravidez, pois eu dormia durante o dia e virava coruja à noite, agora é o inverso. Também adorava colocar cebola em tudo e agora não posso nem olhar para uma. Outro que entrou para a minha lista de rejeitados foi o alho. As demais inversões: eu só tomava água natural e agora só bebo água bem gelada; comia tudo bem quente e agora como tudo frio ou gelado, inclusive sopa; não comia banana, agora como banana todos os dias - porque no início era a única coisa que matava a minha fome de elefante; era uma formiguinha e agora rejeito quase tudo quanto é doce; tomava nescau e leite todos os dias, agora ambos me acabam de enjoo.

Barriguinha de doze semanas
A novidade é que estou voltando a ter vontade de ler e que já consigo ler até dois capítulos de livro por dia! Em contrapartida, preciso selecionar muito bem os temas, pois tenho sonhos intensos e diversos pesadelos; tudo proveniente da gravidez, quem já ficou grávida sabe disso.

Para finalizar, agradeço a todos que visitaram meu blog durante o período que estive sumida. Ainda não voltei de vez, mas estou quase de volta. Tentarei visitar aqueles que me visitaram nas últimas postagens e depois alternarei visitas a quem ficou para trás. 

Beijos, povo lindo!


[Lançamentos Setembro] Novo Conceito

quinta-feira, 10 de outubro de 2013

Olá, amigos e leitores! Quanta saudade eu senti de vocês! Como a maioria já sabe, estou vivendo um momento muito especial e também de grandes mudanças. Fiquei bastante enjoada e indisposta nesse início de gestação e o o blog ficou temporariamente abandonado, mas já estou bem melhor e acho que consigo retornar às atividades. Que bom, não é mesmo?

Agora vamos ao que interessa. Meio atrasada demais, trago para vocês os lançamentos de setembro da editora parceira Novo Conceito.

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Vocês já leram algum desses livros. Se sim, qual? Se não, qual ou quais gostariam de ler?

Beijos e até a próxima!

[Sorteio] Festa de Niver do Estante Vertical

sábado, 21 de setembro de 2013


Olá, pessoal! No dia 21 de setembro o Estante Vertical, blog literário da colega Luara Cardoso, completa 2 anos e é claro que eu não poderia ficar fora dessa comemoração. Então, reativando os sorteios e promoções aqui no blog, trago uma mega promoção em parceria com vários blogueiros super legais para que vocês, meus amigos e leitores, também entrem nessa festa. Serão quatro kits temáticos e vocês podem participar de todos que quiserem.


No kit romântico serão oito livros para dois ganhadores. São eles:


- O Projeto Rosie - Estante Vertical

- Um amor para recordar - Jantando Livros

- Jardim de Inverno - No Universo da Literatura

- Claro que te amo - Vitamina de Pimenta

- Aconteceu em Paris - Ler e Pensar

- Laços Inseparáveis - Over Shock

- As Violetas de Março - Lendo ao Luar

- Presentes da Vida - Lendo ao Luar


Para participar, basta preencher o formulário abaixo:

a Rafflecopter giveaway


No kit distópico serão sete livros para dois ganhadores (quatro livros para o primeiro sorteado e três para o segundo). São eles:


- Legend - Estante Vertical

- Aurora - Estante Vertical

- A Seleção - Perdido em Palavras

- A Outra Vida - Entrelinhas Casuais

- Bruxos e Bruxas - De Dai para Isie

- Liberta-me - Only The Strong Survive

- Híbridos - O Livreiro


Para participar, basta preencher o formulário abaixo:


a Rafflecopter giveaway


No kit sobrenatural serão seis livros para dois ganhadores! São eles:


- Trocada - Estante Vertical

- Romeu Imortal - Escondidos no Livro

- Escondida - Aritmética das Letras

- Passagem para o Inverno - Manuscrito de Cabeceira

- Nascida à Meia-Noite - Sou Bibliófila

- Beijada por um anjo #5: Revelações - Lendo ao Luar

[Resenha] Simplesmente Ana

sábado, 7 de setembro de 2013

Olá, amigos e leitores! Vai uma resenha aí? Eu estava ansiosa para ler Simplesmente Ana e, como vocês sabem, ficar com a expectativa lá em cima sobre a leitura de um livro pode tanto ser bom quanto ruim. Eu realmente fiquei com um desses extremos. Confiram...

Autora: Marina Carvalho
EditoraNovo Conceito
Gênero: Romance
Páginas: 304
Ano: 2013

Sinopse

Imagine que você descobre que seu pai é um rei. Isso mesmo, um rei de verdade de um país do sudeste da Europa. E o rei quer levá-la com ele para assumir seu verdadeiro lugar de herdeira e futura rainha...

Foi o que aconteceu com Ana. Pega de surpresa pela informação de sua origem real, Ana agora vai ter que decidir entre ficar no Brasil e mudar-se para Krósvia e viver em um país distante tendo como companhia somente o pai, os criados e o insuportável Alex.

Mudar-se para Krósvia pode ser tentador - dever ser ótimo viver em um lugar como aquele e, quem sabe, vir a tornar-se rainha -, mas ela sabe que não pode contar com o pai o tempo todo, afinal ele é um rei bastante ocupado. E sabe também que Alex, o rapaz que é praticamente seu tutor na Krósvia, não fará nenhuma gentileza para que ela se sinta melhor naquele país estrangeiro.

A não ser... A não ser que Alex não seja esta pessoa tão irascível e que príncipes encantados existam.

Simplesmente Ana é assim: um livro divertido, capaz de nos fazer sonhar, mas que - ao mesmo tempo - nos lembra das provas que temos que passar para chegar à vida adulta.

Resenha

Ana tem vinte anos, estuda Direito, mora com a mãe, Olívia, em Belo Horizonte e sempre pensou que seu pai abandonou o relacionamento quando descobriu que ia ter um filho, mas ela termina sendo surpreendida ao receber uma mensagem em inglês pelo Facebook de um homem que acredita ser seu pai. Confirmada a história de que sua mãe fugiu ao descobrir que estava grávida, e não foi abandonada pelo namorado, Ana se vê na posição de decidir entre permanecer no Brasil ou passar alguns meses na Krósvia, país europeu regido por seu pai, o rei Andrej Markov.

Chegando na Krósvia com o objetivo de passar seis meses, a fim de conhecer as raízes de sua família paterna, Ana dá de cara com um país lindo, pessoas muito agradáveis e Alex, enteado do rei Andrej, que não parece nem um pouco amistoso com a chegada dessa nova estranha - e possível charlatã - ao palácio e às suas vidas.

Decepcionada, essa seria a palavra para definir meu estado após ler Simplesmente Ana. Confesso que esperei bastante do livro, mas a decepção não foi por isso, e sim pelo que encontrei. No início, a história estava superinteressante. A narradora já era meio chatinha, porém o contexto geral era bem agradável. Dei algumas risadas, fiquei empolgada com os cenários muito bem descritos. Contudo, no momento em que Ana se assumiu apaixonada por Alex - não considero essa informação como spoiler, já que fica subentendido na sinopse que esses dois possivelmente formarão um par romântico -, a história fugiu do contexto original (menina sem pai que descobre ser uma princesa) e se transformou numa versão menos sexual de Cinquenta Tons de Cinza (menina desajeitada que não tem experiência sentimental, só pensa em sexo spoiler a seguir embora seja virgem fim de spoiler, descreve as roupas e a beleza do cara o tempo todo, fica repetindo que se chama "Simplesmente Ana", etc.).

Quanto ao trabalho da editora, tenho a dizer que ficou muito bom mesmo. A capa é linda! A diagramação é simples, o tamanho da fonte agradável à leitura e as páginas amareladas no padrão da Novo Conceito. A revisão também foi boa, apenas encontrei uns três errinhos mais perto do final. Sobre a técnica da autora, ela escreve bem, só precisa bolar uma história melhor para desenvolver. E ela me irritou com o fato de quase todos os personagens (Ana, Alex, Andrej...) dizerem "né?" nos finais das frases. Existe essa expressão "né?" em inglês? Porque o livro é praticamente todo falado em inglês.

Não foi uma leitura muito proveitosa para mim, fiquei feliz por terminá-la, com sensação de vitória mesmo. Venci mais um desafio. Então recomendo a leitura a pessoas que gostaram de Cinquenta Tons de Cinza, pois a Ana de Simplesmente Ana realmente parece ter sido inspirada na Anastasia Steele.

Classificação:


Curiosidades Gastronômicas

Como extra, trago esclarecimento acerca de duas informações equivocadas sobre gastronomia passadas no livro.

1) Para que o arroz fique soltinho, nunca coloque água quente sobre ele. Tanto a água quente quanto o mexer a preparação faz com que o arroz libere mais amido, deixando-o papado;
2) Ana encontrou farinha de mandioca da Bahia na Krósvia. Nada contra, a história é de quem conta. Mas para que vocês saibam a realidade, a farinha brasileira - além de muito cara - é rara na Europa. Na França, por exemplo, berço gastronômico mundial, a farinha de mandioca mais encontrada é a produzida na Nigéria, grande distribuidor da região.