[Causo] O homem e o jornaleiro hostil

sábado, 21 de abril de 2012



Não faz muito tempo que ouvi essa história e desejei trazê-la para cá. É bem curtinha, prática e objetiva. Vale a pena ler e refletir.

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O homem e o jornaleiro hostil

Todos os dias, um senhor distinto comprava jornal na banca de um jornaleiro mal-educado. Certa manhã, ele foi à banca acompanhado por um amigo. Percebendo a hostilidade do homem, seu amigo perguntou-lhe se não havia outras bancas onde ele pudesse comprar jornal.
- Sim - respondeu.
- Então, por que você continua comprando jornal na banca desse mal-educado?
- Porque eu decidi que não é a forma como ele se comporta que vai determinar a forma como eu vou me comportar.


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[Literatura Fantástica] Como criar uma nova língua

terça-feira, 17 de abril de 2012


Não faz muitos dias, estive no blog de um colega do Fórum Escreva Seu Livro e li um artigo sobre como criar um MundoNovo. Atualmente, estou trabalhando num livro de Literatura Fantástica - na verdade, como a história se passa no mundo real e os acontecimentos fantásticos estão ligados a fatos científicos, Asas de Vidro se torna Realismo Fantástico - e decidi criar uma nova língua que será compartilhada por três personagens.

Quando eu era adolescente, tinha um código escrito em que cada caractere - letras, pontuações e números - correspondia a um símbolo preexistente ou criado por mim. Assim, a minha primeira reação foi tentar criar uma correspondência entre as letras do nosso alfabeto com outras letras ou sílabas. Inicialmente, pareceu uma ótima opção, mas as palavras começaram a ficar muito extensas e as pronúncias complicadas. Parti para mais uma ideia com o alfabeto, e conclui que a melhor alternativa era pesquisar.

Encontrei outro blog que falava sobre criação de novas línguas e aquilo me pareceu muito peculiar. Então, percebi que precisava criar uma língua independente, baseando-me em conceitos das línguas que eu já conhecia - Português e Francês.

Não faz muito tempo que ingressei no curso de línguas da faculdade, mas, desde o primeiro semestre, notei que algumas coisas são essenciais ao início da comunicação em um novo idioma: saudações, partículas afirmativas e negativas, artigos definidos e indefinidos, pronomes em geral e conjugações verbais. Como, em minha opinião, os verbos mais relevantes para quem está engatinhando numa nova língua são SER, TER, PODER e IR, resolvi conjugá-los no presente do indicativo.

Confiram alguns dos resultados gerais:

- Partículas negativa e positiva

Não - Zid
Sim - Rai

- Pronomes Pessoais

Eu - Mesi
Tu - Bud
Ele/Ela - Ide/Ida
Nós - Noan
Vós - Voan
Eles/Elas - Iden/Idan

- Presente do Indicativo, conjugação dos verbos SER - LEF (irregular) e TER - RIAF (regular)

SER - LEF                                  
Mesi lèf
Bud main
Ide/ida mai
Noan lefon
Voan lefoin
Iden/ida leien

TER - RIAF
Mesi riàf
Bud riafan
Ide/ida riafa
Noan riafon
Voan riafoin
Iden/idan riafien

Além disso, criei os Pronomes Possessivos, Demonstrativos, de Tratamento e regras para o emprego do plural. O próximo passo será a criação de um vocabulário básico, baseado nas palavras mais utilizadas pelo elenco da história - afinal de contas, não dá pra criar um "Aurélio" do dia pra noite, né?

Por enquanto, é só. Espero que minha experiência ajude em alguma coisa. Se quiser contar a sua, fique à vontade.

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[Prosa Poética] Quero de volta

sábado, 14 de abril de 2012



Sábado é dia de se distrair, de sair, de papear com quem a gente gosta, de ficar com os amigos... Eu tenho muitos amigos, mas não costumo fazer nada disso com eles no sábado. Pra mim, sábado é dia de estudar, de assistir filminho, e, geralmente, faço isso sozinha. Oh, dó! Bem, encontrei um texto super legal em Livre Leve Livro, blog da escritora e grande amiga Gisela Santanna - melhor amiga, e de internet! Trago esse diamante para vocês.

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Quero de volta!


     Toda aquela saudade que não passa... Eu quero que me traga agora todos os amigos que um dia tive. Preciso que você me explique por que estou aqui sentada, escrevendo, numa noite fria de sábado.
     Me chame para sair, me convide para bater um papo. Contar besteiras, conversar sobre nada e perder todo o tempo do mundo ao lado de um amigo.
     Me ensine como dizer, como me apresentar. Me mostre como parecer interessante. Me conte do que os homens falam e ria de mim quando digo o que as mulheres pensam. E eu te peço para ficar do meu lado.
     Amigo, não me ignore mais um dia. Me procure, me encontre. Não me deixe falando sozinha. Querido amigo, onde está agora? Eu não conto com ninguém, nem ao menos com minha presença.
     Amigo, sou ausente. Agora sou estudante e trabalhadora, e não mais amiga. Agora penso em carreira, em independência. Esqueci de deixar seu lugar guardado ao lado da minha carteira. Esqueci de contar com você quando precisasse. Não deixei que contasse comigo.
     Mas não me esqueci de você. Sei disso porque, quando preciso, não tenho você aqui para rir do meu egocentrismo e contar que alguém sempre tem mais problemas que eu.
     Você ao menos se lembra dos nossos marca-páginas? Será que sonhei com você, que nunca existiu? Esse amargo no peito, esse aperto na boca. E então? O que eu faço?
      Querido amigo, me diga o que fazer. Mas me diga agora, porque preciso de você.


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Mais e Menos - A Matemática dos Relacionamentos

segunda-feira, 9 de abril de 2012



Quem é que sabe como encontrar o verdadeiro amor, e mais, como conservá-lo ou fazê-lo receber o valor devido? Encontrei um vídeo superinteressante intitulado A Matemática do Amor. Nele, vemos a ilustração de como identificarmos se somos mais (sinal positivo) ou menos (sinal negativo) no relacionamento. É muito divertido, aproveitem!

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    "Porque quem ama nunca sabe o que ama
        Nem sabe por que ama, nem o que é amar
        Amar é a eterna inocência,
        E a única inocência, não pensar..."

                                           Fernando Pessoa

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[Filmes] Lembranças

quinta-feira, 5 de abril de 2012


Ultimamente, tenho assistido a vários filmes, então resolvi criar mais um marcador no blog: Filmes. Bem, para começar a série, escrevo um pouco sobre o filme do dia: Lembranças.

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Lembranças

É verdade que a crítica caiu em cima do filme, dizendo que tudo esteve voltado ao brilhantismo de Robert Pattinson, conquistado através da Saga Crepúsculo. Diga-se de passagem, a atuação do ator em Lembranças (Remember Me) está muito além. O queridinho das "Crepusculetes" - mistura de Crepúsculo com tietes - cresceu. Digo isso não apenas com base em Lembranças, mas em sua atuação no também excelente drama romântico Água para Elefantes. Bem, deixemos este segundo filme para a próxima oportunidade - ah, sim, já virei fã de Robert!

Sinopse

No drama romântico Lembranças, Robert Pattinson (A Saga Crepúsculo) interpreta Tyler Roth, um jovem rebelde de Nova York, que tem uma relação tensa com seu pai, interpretado por Pierce Brosnan (Mamma Mia!), desde que uma terrível tragédia separou sua família. Tyler não acredita que alguém no mundo poderia entender o que ele sente até o dia em que conhece Ally, interpretada por Emilie de Ravin (Inimigos Públicos) através de uma reviravolta incomum do destino.

O amor era a última coisa em sua mente, mas como o seu espírito de forma inesperada é curado, ele começa a se apaixonar por ela. Através do seu amor, ele passa a encontrar a felicidade e o sentido de sua vida. Mas logo, segredos são revelados, e as circunstâncias que os reuniu lentamente ameaçam separá-los. Lembranças é uma inesquecível história sobre o poder do amor, a força da família e a importância de viver apaixonadamente, valorizando cada dia de nossa vida.

Resenha

Tyler Hawkins (Robert Pattinson) é um jovem rebelde de 21 anos, que não consegue se entender com o pai, Charles (Pierce Brosnan). Mas toda essa rebeldia tem um fundamento: a morte do irmão mais velho, Michael, que se suicidou pouco tempo depois de começar a trabalhar com o pai.

Certa noite, Tyler e Aidan (Tate Welligton), seu melhor amigo e companheiro de apartamento, vão a uma boate e terminam se envolvendo numa briga. Neil Craig (Chris Cooper), um policial traumatizado pela morte da esposa dez anos antes, é chamado ao local. Ele libera os dois rapazes, mas, após uma provocação de Tyler, lhe dá uma surra e manda prendê-lo.

Dias depois, Aidan descobre que o policial Neil tem uma filha, Ally (Emilie de Ravin), que estuda com eles, e propõe ao amigo que a conquiste, a fim de vingar-se do policial que o espancou. A princípio, Tyler reluta, mas termina aceitando a proposta. Como já era de imaginar, Tyler e Ally se apaixonam.


Comentário

Gostei do filme, independente da presença de Robert, mas preciso dizer que não foi uma produção incrível. E, de verdade, o mais chocante foi o desfecho. Acho que o autor poderia ter dado uns toques antes, assim, não pareceria um final tão distante da trama. Se foi surpreendente? Sim. Eu jamais imaginaria aquilo. Mas entendi que, para a vida de Tyler fazer sentido, tudo que ele queria teria de ser realizado - baseio-me numa frase que o próprio personagem repetia em pensamento. Apesar de ter parecido um grito desesperado do autor, o desfecho do mocinho conseguiu isso. Enfim, seu pai compreendeu o que Michael queria fazer quando se enforcou. 


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[Gastronomia] Arroz Schabbach

quarta-feira, 4 de abril de 2012




Sempre digo que cozinhar é uma arte experimental. Não importa se a pessoa nunca cozinhou na vida, com um pouco de bom senso e uma boa receita em mãos, tudo pode dar certo. Então, apresento a vocês o Arroz Schabbach, que foi criado há dois anos, especialmente, para a prova prática de Carnes - Curso de Gastronomia da UFBA. Bem, eu passei com folga na matéria, agora é a vez de vocês. 

Mãos à obra e boa sorte!

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Arroz Schabbach



- Ingredientes


Base do arroz:  

½ xícara das de chá de arroz parboilizado          
2 colheres das de chá de azeite extra virgem
1 Folha de louro              
½ xícara das de chá de água     
Sal q.b.*

Complemento:
               
¼ xícara das de chá de creme de leite fresco
2 colheres das de chá de azeite extra virgem
2 colheres das de sopa de cebola picada
6 unidades de tomate cereja
6 unidades de champignon
3 colheres das de café de queijo gorgonzola
1 folha de sálvia
Salsa picada q.b.
1 raminho de alecrim
Sal q.b.*

- Modo de preparar

1) Lavar e sanitizar as hortaliças;
2) Cozinhar o arroz com água, sal e uma folha de louro até atingir o ponto al dente. Reservar;
3) Cortar a cebola, a sálvia e a salsa à brunoise (cubos pequenos);
4) Cortar os champignons em fatias;
5) Retirar sementes e peles de cinco tomates cereja (concassé). Cortá-los irregularmente;
6) Numa panela, colocar a cebola e com o azeite de oliva até suar;
7) Acrescentar os champignons, depois o tomate;
8) Agregar o arroz previamente cozido;
9) Adicionar o creme de leite;
10) Colocar o queijo gorgonzola;
11) Finalizar com a sálvia e um pouco de salsa;
12) Corrigir o sal;
13) Servir quente, decorado com um tomate cereja e um raminho de alecrim, acompanhando um medalhão suíno ao molho de vinho.

*q.b. Quanto baste.

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