[Resenha] Ela disse, Ele disse - de Thalita Rebouças

sábado, 24 de setembro de 2011

Depois de quase uma semana sem postar, e como sábado é sempre sinônimo de diversão, resolvi trazer a resenha de "Ela disse, Ele disse" da jornalista e escritora Thalita Rebouças - já não era sem tempo... Eu me diverti bastante com esse livro, espero que curtam.

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Sinopse:

Primeiro dia numa escola nova é sempre complicado: a gente se sente um peixe fora d’água. Enquanto todos os outros alunos são (ou ao menos parecem ser) melhores amigos de infância, os novatos ficam pelos cantos, sem jeito, pensando em qual seria a melhor tática de aproximação.

Mas será que fazer amigos e se adaptar a uma nova realidade é mais fácil para uma menina ou para um menino?

Este é o ponto de partida de Ela disse, Ele disse. Leo e Rosa são dois típicos adolescentes que revelam como passaram pela dureza do primeiro ano num colégio novo.

Amizade, futebol, paixões, ciúme, bullying e as armadilhas da internet são alguns dos ingredientes que dão sabor a essa história com dois narradores e dois pontos de vista.



  • Editora: Rocco – Jovens Leitores
  • ISBN: 9788579800511
  • Autor: Thalita Rebouças
  • Ano: 2010
  • Páginas: 192
  • Título Original: Ela disse, Ele disse



Quem ainda não teve contato com o trabalho de Thalita Rebouças, no mínimo, deve imaginar que seus livros sejam super divertidos. Ela escreve especialmente para o público adolescente - de 10 a 16 anos - e suas histórias são tão leves que se tornam irresistíveis a qualquer faixa etária - desde que o leitor esteja com vontade de rir. Resolvi ler “Ela disse, Ele disse” no início desse ano com o propósito de pesquisar - escrevia um romance voltado aos adolescentes e jovens adultos (leia o prólogo do meu livro Sobre Nós) - e me empolguei.

Narrado em primeira pessoa, alternando capítulos sob a perspectiva de Rosa e Leo, “Ela disse, Ele disse” conta a história de dois adolescentes que se conhecem em seu primeiro dia de aula num colégio novo. Meio sem saber como as coisas serão dali para frente, esses dois narradores começam a conversar. Rosa encanta-se de imediato por Leo que, na verdade, a acha meio chatinha e tenta apenas parecer agradável. À medida que os dias avançam, eles começam a nutrir certa amizade e vão se envolvendo com o ambiente e com os demais personagens da história. Logo, Rosa se engaja num grupinho de amigas e Leo se torna popular. Mas, como era de se esperar, eles passam a pensar demais um no outro e descobrem-se apaixonados. É quando Thalita nos presenteia com a surpresinha do livro: a pequena Ludmila, uma garotinha tão esperta que mais parece adulta.

Bem, não vou narrar o livro inteiro aqui. Apenas posso garantir que a leitura é super divertida. Thalita mostra com bastante leveza a relação moderna entre pais e filhos - e ambos os personagens principais são filhos de pais separados. A autora também é muito competente ao abordar a questão do bullying no colégio. Porém, como nem tudo são flores, tenho algumas coisinhas negativas a dizer. O linguajar carioquês é bastante pesado e o jeito do pai de Leo, em certos momentos, me pareceu meio fora da realidade - sobre isso, contudo, talvez quem esteja meio fora dessa realidade seja eu.

No geral, o livro é mesmo nota dez! Se você gosta de histórias que nos fazem rir da primeira à última página, eu recomendo a leitura de “Ela disse, Ele disse”.



[Poema] Perder

segunda-feira, 19 de setembro de 2011



"É preciso amar as pessoas como se não houvesse amanhã..."

Renato Russo

Tenho refletido bastante nos últimos dias sobre a importância das pessoas para nós e a fragilidade da vida. Quais são os nossos valores? Quais são as coisas que mais nos importam? Acaso estamos lhes dando o valor que realmente merecem? Uma cena que vi na sexta-feira me marcou profundamente: os olhos inchados e vermelhos de um homem que acabara de ficar viúvo. Eram como olhos de uma criança desamparada. Pensemos, reflitamos e consideremos.

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Perder

O que é perder?
Apenas não saber onde algo importante ficou?
Ou um sofrer que nada além do que foi perdido poderia suprir?
Apoio, conforto e consolo apenas suavizam essa imensa dor.

É incompreensível, inexplicável, quase ilusório.
Sim, porque, por certo tempo, não se entende que perdeu.
E sonha, ou vive um pesadelo.
Quer ver, tocar, sentir, e não tem.

Mas o que será mesmo perder?
Ninguém sabe, de fato, até que perde algo ou alguém.
É um instante que não se deseja sequer imaginar.
Dor, tristeza e lágrimas, por favor, fiquem bem longe de mim.


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"Eia agora vós, que dizeis: Hoje, ou amanhã,
 iremos a tal cidade, e lá passaremos um ano, e contrataremos, e ganharemos;

"Digo-vos que não sabeis o que acontecerá 
amanhã. Porque, que é a vossa vida? É um vapor que aparece por um pouco, e
 depois se desvanece.

"Em lugar do que devíeis dizer: Se o Senhor 
quiser, e se vivermos, faremos isto ou aquilo."

Tiago 4:13-16


Apenas vamos refletir!




"Mantenham-se no amor de Deus, enquanto esperam que 
a misericórdia de nosso Senhor Jesus Cristo os leve para a vida eterna." 

Judas 1:21

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[Poesia Visual] Na Estrada...

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Olá, pessoal, bom dia! Finalmente consegui montar a apresentação de slides que mencionei umas postagens atrás. São algumas das fotografias que tirei durante minha última viagem, pelo caminho de ida e volta (Salvador-BA a Itaberaba-BA, Itaberaba-BA a Salvador-BA). Todas as fotos foram tiradas de dentro do carro e a mais marcante, pra mim, é a das pombas brancas em triângulo sobre o asfalto; foram as últimas fotografias que tirei na volta nessa viagem, em Feira de Santana-BA. Acontece que, após tirar duas fotos, uma pomba desengonçada se bateu em nosso para-brisa e, embora estivéssemos em baixa velocidade, tive a impressão de que ela poderia ter se machucado; fiquei com muita dó. Mas enfim, não tinha como parar e eram muitas pombinhas... 

Bom, sei que é algo diferente, mas espero que gostem!


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Na Estrada...



E aí, gostaram?


[Aviso e Poema] Assine o Novo Feed!

domingo, 11 de setembro de 2011

Olá, queridos amigos e leitores! Há cerca de dois meses, percebi que estava com um probleminha no Feed do blog. Não sabendo como restaurá-lo - e depois de muito quebrar a cabeça -, resolvi criar um Novo Feed. Nesse tempinho, muitos novos leitores fizeram a assinatura, mas, pelo que entendo, os antigos assinantes deixaram de receber as postagens no momento em que o Antigo Feed parou de funcionar. Então, se as postagens do blog deixaram de chegar em seu e-mail e/ou em seu próprio leitor de Feeds, ou se você ainda não assinou o Feed do blog, clique AQUI. Desde já, peço desculpas pelo acontecimento e agradeço a colaboração de todos.

Agora, deixo com vocês um poema que foi postado por @antologiaDEVIR, como resposta do meu poema "Tempo".

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O que é o tempo?
Passado, presente, futuro...
Algumas coisas se deixam no escuro,
Outras a gente gosta de lembrar
Onde, se pudéssemos, voltaríamos a vivenciar.

O que é o tempo?
Amor, alegria, saudade, tristeza, sofrimento...
Ele é aquele exato momento
Em que vivemos tudo no seu devido tempo
E para cada coisa houve um pagamento.

Para a alegria,
Haverá algo que sempre me contagia.
Para a saudade,
É melhor deixar para trás a verdade.

Para a tristeza,
Melhor esquecer e continuar com firmeza.
Para o sofrimento,
Continuarei com meu lamento.

Para o amor,
É uma dor, mas é o momento quando sua vida para...
Eu lhe pergunto o que é o tempo?
É tudo e, ao mesmo tempo, nada.


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[Brincadeira] Como Somos Diferentes...

quarta-feira, 7 de setembro de 2011
Queridos amigos e leitores, boa noite! Peço desculpa pela demora nas postagens. Devido ao nascimento de um dente, tive problemas de garganta, nariz e ouvido - sem falar num baita resfriado -, o que me deixou com o raciocínio meio prejudicado ao longo dessa  semana. Mas, enfim, mesmo com os pensamentos meio lentos, me obriguei a escrever para o blog hoje. E sabe que fiquei super satisfeita com o resultado? Faz um tempinho, pensei em criar uma brincadeira com títulos de livros, só que não saía nada... Então, quando eu menos esperava, saiu. Espero que curtam e se identifiquem com a pequena e divertida historinha que acabei de montar.


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Como somos diferentes...






Eu morava na vila do sol calado, e ele, n'O Morro dos Ventos Uivantes.

Ele tinha um coração de pedra, e eu, um Coração de Tinta.

No primeiro encontro, eu quis ouvir pop rock, e ele, A Última Música.

Eu pensei em visitar O Lago dos Sonhos no fim de semana, e ele, em ficar n’A Cabana.

Foi quando ele me fez Uma Proposta Irrecusável, e eu só queria ser pedida em casamento.

Eu planejei viajar na lua de mel, e ele, Comer, Rezar, Amar.

Então, ele me magoou, por isso Nas Margens do rio Piedra eu Sentei e Chorei.

Depois do pedido de perdão, fomos ao futebol, mas eu quis ficar Nas Arquibancadas, e ele, nas cadeiras cativas.

Mesmo assim, ele sempre repetia que Amar Pode Dar Certo, e eu que O Sucesso é Ser Feliz.

Daí, tivemos que escolher o nome dos gêmeos. Eu queria Ana e Pedro, e ele, Esaú e Jacó.

Em casa, ele sempre pedia para ser chamado de Querido Jonh, mas eu achava que ele tinha cara de Harry Potter.

Depois que os meninos nasceram, eu pensei em ir para a Le Cordon Bleu; e ele, para a Escola dos Sabores.

No ano seguinte, ele planejava passar férias nos EUA, e eu, Mil Dias em Veneza...

Por isso, sugeri que começássemos a ler Liberte Meu Coração, mas ele preferiu ir ao teatro para assistir Sonho de Uma Noite de Verão.

Um dia, na livraria, ele se esqueceu de passar no caixa, e eu fiquei conhecida como A Menina que Roubava Livros.

Então, eu achei que precisávamos ter os Temperamentos Transformados, e ele, que éramos Os Implacáveis.

Para me acalmar, ele comprou Noites de Tormentas, só que eu tava a fim de Um Amor para Recordar.

Começamos a brigar feio. Eu disse: Ame o Que é Seu; e ele, Cante para eu Dormir.

Como o aborrecimento cresceu, ele falou que ia até A Cartomante, e eu quis dar A Volta Ao Mundo em 80 dias.

Ficamos nesse Ela disse, Ele disse. Por isso, Fala Sério!, eu resolvi dar A Outra Face, mas ele ironizou um seco: Quem é Você, Alaska?

E continuou, perguntando se eu ainda me lembrava Como Ser Solteira, e eu, A Moreninha, respondi que éramos A Mão e a Luva.

Então, ele admitiu que já estávamos muito Interligados, e eu sussurrei: isso é Sorte ou Azar?

Daí, eu o chamei de O Pequeno Príncipe, e ele, exercendo O Domínio de homem da relação, me beijou e disse que tínhamos mesmo Uma Estranha Simetria.

E esse foi O Reverso da Medalha. Afinal, qual o problema de eu querer ler biografias, e ele, O Diário de um mago?

Estava claro: ele era apenas um menino, e eu, uma Senhora.

E Se Fosse Verdade... Terminaríamos Fazendo Meu Filme. Mas, por favor, Não Conte a Ninguém.


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[Poema] Tempo...

domingo, 4 de setembro de 2011

Bom dia, queridos amigos e leitores! Faz uns dois meses, escrevi um poema e achei que fosse besteirol. Então, o guardei. Cerca de três semanas atrás, reencontrei o texto e percebi que não era tão bobo assim, que ele, na verdade, refletia o meu pensamento. Tenho meditado muito numa questão... Nós fazemos tantas coisas, mas, às vezes, não atentamos para aquilo que realmente nos é importante. Daí, a pergunta: o que estou fazendo com a minha vida?

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Tempo...


Quem é você quando ninguém está olhando?
Será alguém que mergulha em si
E pensa em tudo que gostaria de fazer,
Mas não sabe direito por onde começar?

Como tem aproveitado seus preciosos instantes?
Acaso se lembra do que fez ontem?
Ainda se lembra do que queria fazer amanhã?
Sim, eu sou tipo que se lembra...

Quero meditar mais em mim,
Em tudo que ocorre no mundo,
Nas pessoas ao meu redor
E em nossos sonhos e planos.

Quem somos nós quando ninguém está olhando?
Pessoas que anseiam, projetam e agem?
Ou apenas mais alguns meros espectadores,
O tipo que contempla e deixa a vida passar?

Eu sou apenas eu.
Um ser pensante que deseja ser mais acertado,
Que sonha em aproveitar melhor o tempo...
Tesouro que passa, e não diz pra onde vai.


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