Bom dia, amigos e leitores! Resolvi trazer uma novidade para o blog, uma série gramatical que visa mostrar a diferença entre termos que costumam nos confundir, como: nenhum e nem um, demais e de mais, detrás e de trás entre tantos outros. Abrindo a série O que usar:
Nenhum ou nem um?
Na língua falada, “nenhum (a)” ou “nem um (a)” tem a mesma pronúncia e, do mesmo modo, parece ter igual significado. Mas pensemos bem, se existem duas formas escritas, certamente é porque ambas são necessárias e se enquadram em casos diferentes e específicos.
- Notemos as diferenças entre as frases:
a) Nenhuma pessoa comeria uma iguaria daquelas.
Ou: Ninguém comeria uma iguaria daquelas.
b) Nem uma pessoa comeu daquela iguaria.
Ou: Nem uma única pessoa comeu daquela iguaria.
Na frase “a”, nenhuma é o inverso de alguma ou de alguém; na frase “b”, nem uma tem o mesmo sentido de nem uma única.
- Quando usar?
Nenhum (a): quando puder ser substituído na frase por “algum (a)”, “ninguém” ou “nada”.
Nem um (a): quando tiver o mesmo sentido que “nem um (a) sequer”, “nem um (a) só” ou “nem um (a) único (a)”.
- Mais aplicações:
Nenhuma/Nada:
Ele não vai me contar coisa nenhuma. (Ele não vai me contar nada.)
Nenhum/Ninguém:
Não havia nenhum segurança vigiando a portaria. (Não havia ninguém vigiando a portaria.)
Nem uma/Nem uma única:
Eu não derramei nem uma lágrima sequer. (Eu não derramei nem uma única lágrima.)
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Gostei disso, adoro gramática e sempre estou me perguntando se escrevo corretamente ou de forma errada. =]