Olá, queridos! Hoje é o primeiro dia do mês - mas abril já foi embora? Pois é,
também achei que os dias voaram. Por ocasião do aniversário do blog, prometi
lançar algumas promoções, só que o tempo foi curto e eu não consegui colocar
tudo no mês passado, o que significa que em maio continuaremos comemorando o
niver do blog, certinho?
Agora, vamos de resenha?
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Título
original: The Violets of March
Autora: Sarah Jio
Tradutor: Ronaldo Luis da Silva
Gênero: Romance
Ano: 2013
Páginas: 304
Sinopse
Emily Taylor é uma mulher jovem e escritora de
sucesso, mas não gosta muito de seu próprio livro. Também tem um casamento que
parece ideal, no entanto ele acabará em divórcio.Sentindo que sua vida perdeu o
propósito, Emily decide fazer as malas e passar um tempo em Bainbridge — a ilha
onde morou quando menina — para tentar se reorganizar.
Enquanto busca esquecer o ex-marido e, ao mesmo
tempo, arrumar material para um novo — e mais verdadeiro — livro, um antigo
colega de escola e o namorado proibido da adolescência tornam-se seus
companheiros frequentes. Entretanto, o melhor parceiro de Emily será um diário
da década de 1940, encontrado no fundo de uma gaveta.
Com o diário em mãos, Emily sentirá o estranhamento
e a comoção causados pela leitura de uma biografia misteriosa que envolve
antigos habitantes da ilha e que tem muito a ver com sua própria história.
Assim como as violetas que desabrocham fora de
estação para mostrar que tudo é possível, a vida de Emily Taylor poderá tomar
um rumo improvável e cheio de possibilidades.
Resenha
"O amor não era uma flor de estufa, forçado a brotar, ainda que relutante. O amor era uma erva daninha que explodia em flor inesperadamente à beira da estrada." (pág. 288 - Years of Grace)
Emily Wilson é uma jovem e bela escritora que ficou
famosa após lançar seu primeiro livro, o problema é que há oito anos ela não
consegue terminar uma nova história e, para completar o quadro de desilusões,
seu marido, Joel, a trocou por outra. Incentivada pela melhor amiga, Annabelle,
ela resolve fazer uma viagem para tentar se curar do final do casamento. Nesse
meio tempo, ela recebe um cartão da tia-avó, Bee, convidando-a a passar alguns
dias em sua casa de praia. No dia seguinte, primeiro de março, Emily decide
partir para Bainbridge Island, ilha onde passava os verões na infância e
adolescência, com a intenção de ficar durante um mês.
Em Bainbridge, Emily é bem recebida pela divertida e
vívida Bee, uma senhora de oitenta e cinco anos, que a instala num quarto com
as paredes pintadas de rosa, onde Emi jamais havia entrado antes. É então que
algo totalmente inesperado e surpreendente acontece: Emi encontra um diário datado
de 1943. Além de se tornar seu grande companheiro, esse livro escrito por uma
mulher desconhecida chamada Esther termina envolvendo Emily num grande mistério
que talvez seja capaz de responder muitas interrogações de sua própria vida.
A história é narrada em primeira pessoa, tempo
passado. A narração é muito fluida e a leitura bastante envolvente. Cada ponto
narrado por Emily está lá por um motivo, nada é contado por acaso. A história é
mesmo daquelas intricadas e, embora sejamos capazes de deduzir algumas coisas -
encontrar respostas -, muito dos mistérios que pensamos ter solucionado termina
recebendo um novo rumo ao avançar das páginas.
Sarah Jio é realmente uma excelente escritora. Seus
personagens são autênticos e muito bem desenvolvidos. Os diálogos também são
fluidos, com o uso equilibrado de conectores. Costumo dizer que bons livros são
aqueles que conseguem influenciar a minha escrita, e esse com certeza
conseguiu.
A diagramação de As Violetas de Março é
linda! As páginas são amareladas, padrão da Editora Novo Conceito,
e as letras e a fonte são agradáveis, o que torna a leitura muito confortável.
Além de tudo, na entrada dos capítulos e no rodapé das páginas há umas
florezinhas mimosas que nos fazem, literalmente, mergulhar no clima da
história. A capa também foi muito bem-elaborada, embora eu ache que a capa do
diário poderia ser vermelha, como é descrita pela protagonista.
Encontrei alguns errinhos de revisão, pouca coisa,
nada que atrapalhe a leitura. Acredito que a editora corrigirá esses pequenos
erros na próxima edição.
Bem, me apaixonei por esse livro. Ele é mágico,
lindo, encantador... Se você, assim como eu, é do tipo que ama ler romances
inteligentes, intricados, cheios de mistérios e com uma boa e equilibrada dose
de romantismo, recomendo, urgentemente, a leitura de As Violetas de
Março.