Conforme mencionei ontem, escrevi um texto que descreve um pouco das emoções de uma pessoa presa a um cotidiano de solidão - solidão por excesso de trabalho, por falta de tempo para si, ou mesmo, por um problema emocional causado por diversos fatores diários cumulativos. Mais que proporcionar uma boa leitura, desejo a todos que por aqui passarem muita paz e fé em Deus. Como sempre diz João Alberto Silva (@jnatureza): Paz e Bem com Cristo!
Três gotas salgadas escorreram de só uma vez... O mundo não mais parecia que um chão. Como ficar num lugar assim? Pessoas passando apressadamente, quase como se não tivessem rumo. E os dias? Eles não tinham nenhum sentido? Haveria motivo ou tudo estaria camuflado, invisível, feito incógnita? Como os outros, também não sabia responder. Apenas cumpria os passos, um robô humanizado, ou seria o contrário? Pessoas são máquinas? Há quem pense que sim, mas, afinal de contas, máquinas sentem dores? Se não, então, por que elas apareciam? Ninguém sabia explicar.
Cinco comprimidos: dois pela manhã, um à tarde e outros dois à noite. Seria um desafio continuar. Agora, mais do que nunca, precisaria aprender a fingir... Respirar fundo, mexer os músculos da face como num ritual, dizer próximo e muito obrigado, volte sempre, talvez.
As pessoas correm tanto, vivem apressadas, dão mais prioridade ao trabalho do que à família, aos amigos... E na minha opinião, sim, há um motivo e ele é que está camuflado. O sistema faz as pessoas agirem como robôs sem que elas sequer percebam. Bom texto, Dai. E eu amei essa foto.
Beijo!