"Pensei, então, que muito da vida era sobre ter e não querer ou querer e não ter." (pag. 135)
Para tentar se afastar de Travis, Ruby passa a frequentar um clube de leitura de senhoras idosas - há um único senhor nesse clube - chamado Rainhas da Caçarola. Então os membros do clube descobrem que uma das leitoras é a personagem principal da história que estão lendo e resolvem fazer uma viagem, para levá-la para perto do seu grande amor.
Uma história sem pé nem cabeça, não é isso que parece pelo breve resumo do pontapé inicial do livro? Não exagerei, a história é mesmo assim. A autora abana a fumaça várias vezes, mas é fato que Meu amor, Meu bem, Meu querido nunca pega fogo. Engana-se quem imagina Travis como um bad boy irresistível. Ele é um marginal. Alguém tão ruim que chega a xingar a própria mãe. E Ruby não tem personalidade formada. Ela muda completamente quando está perto de Travis, fica omissa e comete muitas idiotices.
Não posso dizer que o livro é de todo ruim, embora a leitura tenha sido complicada, amarrada, lenta. Apesar desses pontos negativos, de a história parecer não ter pé nem cabeça e de a autora ter perdido a oportunidade de explorar personagens promissores como Libby Wilson e Joe Davis, consegui dar boas risadas em quase todos os capítulos, sem falar nas descrições perfeitas e bem detalhadas dos lugares.
Mais uma vez, o trabalho da editora Novo Conceito foi exemplar! A capa do livro é linda. A diagramação é simples, com papel amarelado no padrão da editora, fonte de tamanho confortável e alguns detalhes de muito bom gosto. Até mesmo a revisão ficou muito boa.
Esse foi um dos livros mais estranhos que já li, ao mesmo tempo amado e odiado. Então eu o recomendo a todos que gostam de rir e imaginar a natureza durante a leitura, já que esses foram os pontos mais positivos que identifiquei na história.
Classificação:
Vixi...com toda sinceridade não curti esse livro, tanto que minha nota para ele foi super baixaaaaaa...muito chatinho! A leitura realmente é lenta e cansativa em várias partes. Se fosse pela capa compraria, mas pela trama em si, não!
Beijos!
Paloma Viricio-Jornalismo na Alma.