Alguns dias atrás, pedi a uma amiga que me enviasse seus arquivos em PDF da trilogia Jogos Vorazes. Logo no início do primeiro volume, percebi que havia algo de errado, pois o texto estava cheio de erros, e perguntei à colega se aqueles arquivos eram originais. Ela me respondeu que não, que eram arquivos traduzidos por fãs quando a trilogia ainda não havia sido traduzida para o português e publicada no Brasil.
Segundo a minha amiga, existe certa "mafia dos livros", um grupo de pessoas que reproduzem os livros e os disponibilizam na internet. O propósito seria incentivar a leitura, já que muitos não têm dinheiro para comprar livros, que terminam se tornando bem caros às vezes, diga-se de passagem. Mas a verdade é que, em minha opinião, nada, nem mesmo os preços elevados, justifica a "pirataria literária". Existem várias coisas que podemos fazer para ter acesso aos livros, dentre elas:
1) Pedir livros emprestados aos colegas;
2) Pegar livros emprestados nas bibliotecas;
3) Montar um grupo de leitura e dividir os custos entre os membros;
4) Trocar livros no Skoob;
5) Comprar livros usados em Bancas e Sebos;
6) Comprar e-books.
Resolvi ler os livros pirateados mesmo, porque eu estava apaixonada pela história, e porque, ainda que eu os comprasse, eles demorariam a chegar. Então continuei a leitura, porém, na primeira oportunidade, pedi os livros pelo site extra.com.br - lugar mais barato que encontrei na internet (R$ 62,00 + frete) -, e não me arrependi. A previsão de entrega era de até quinze dias, mas recebi os livros no quinto dia após a compra.
Deixo esse relato para vocês como forma de alerta e conselho. Se vocês, assim como eu, amam a literatura, por favor, respeitem-na. Eu também sou escritora e sei o quanto é trabalhoso escrever e produzir um livro. Demora meses para escrevermos uma história e, às vezes, demoramos anos para revisá-la, editá-la e publicá-la. Assim, se o autor não autorizar a reprodução e distribuição do seu material, não o façam.
De todos os motivos que eu poderia listar para tentar convencê-los a não piratear e nem fazer uso dos livros pirateados, destaco dois:
1) Consciência e caráter: até a bíblia diz que nós devemos obedecer às autoridades, e a lei - decreto instituído pelas nossas autoridades - diz que pirataria é crime (Lei 10.695/2003);
2) Respeito aos profissionais da área: escritores, editores, revisores, tradutores, capistas e diagramadores trabalham duro e não têm culpa se o processo de publicação e distribuição encarece o livro (cliquem AQUI e confiram a opinião do escritor e editor de livros Leonardo Schabbach sobre o motivo dos elevados preços dos livros no Brasil. Assistam também ao vídeo do Cabine Literária - apenas 2min42seg).
Por fim, pessoal, não faço ideia de qual seja a opinião de vocês quanto a tudo isso que acabei de relatar, sei apenas que somos nós, os amantes da leitura, que podemos ajudar na mudança desse quadro triste da literatura no Brasil. Muita coisa já mudou e melhorou, acredito que boa parte dessa conquista, desse aumento de leitores e de publicações nacionais, seja mérito dos blogs e vlogs literários que cada vez mais ajudam a divulgar e a incentivar a leitura. Se vocês, assim como eu, são apaixonados por livros, sigam o conselho do Dudu (Cabine Literária): doem livros, transpareçam sua alegria pela leitura, participem de eventos literários e ajudem a divulgá-los. No mais, peço: não pirateiem livros sem a autorização dos autores e nem leiam livros pirateados.
Pirataria: copiar, vender ou distribuir o material sem o pagamento devido pelo mesmo ou sem a autorização do proprietário.
pois é baixar livros as vezes é necessário, as caramba quase nunca vale a pena
lembro que eu fazia muito isso quando era mais nova pq nao tinha dinheiro para comprar a na biblioteca da minha cidade as coisas eram muito ruins
mas hoje e dia e procuro comprar o ebook na amazon, ou esperar para conseguir o livro
mas ler em pdf pirata nao mais pq nunca consigo ler no computador, dar dor de cabeça, fora q os livros vem com tantos erros q nem vale a pena ler assim