Resenha
Faz algumas semanas que li Anna e o Beijo Francês. Confesso ter demorado um pouco a me apaixonar pela história, porém, quando aconteceu, foi difícil largá-la. Quem me conhece sabe que eu só gosto de ler antes de dormir, mas esse livro foi comigo até mesmo para debaixo do sol.
Anna Oliphant é uma garota de dezessete anos que se vê obrigada pelo pai, um escritor famoso que eu poderia jurar ser Nicholas Sparks, a passar o último ano do colegial num colégio interno americano em Paris. Tudo parece terrível a princípio, porque ela não diz uma palavra sequer em francês e detesta a ideia de ter que deixar a melhor amiga, o possível namorado gato e o emprego legal que tem em Atlanta. Anna chora quando se vê sozinha numa cidade desconhecida, mas logo é socorrida por Meredith, a vizinha do quarto ao lado, que a salva desse mar de tristezas e lhe oferece uma confortável xícara de chocolat chaud (chocolate quente). Ao sair do quarto de Mer, Anna está tão empolgada com a nova possível amiga que dá de cara com ninguém mesmo que Étienne St. Clair, um lindo americano de sotaque inglês e aparência francesa, resumindo, o cúmulo do charme e da beleza. É claro que Anna fica embasbacada e, com o passar dos dias, termina se apaixonando, só que St. Clair tem uma namorada perfeita chamada Ellie e, para piorar a situação, Meredith também é apaixonada por ele.
Anna decide camuflar seus sentimentos e, inserida no grupo de amigos de Mer - Josh, Rashimi e St. Clair -, começa a se adaptar à nova rotina e a descobrir a bela e encantadora Cidade Luz. Não demora muito, St. Clair se transforma em seu melhor amigo e maior companheiro de passeios.
O desenvolvimento da história é muito cativante, a gente realmente torce para que esses dois fiquem juntos. A linguagem é simples e a narração em primeira pessoa não é complexa, embora Stephanie Perkins possua algumas peculiaridades, como escrever as entrelinhas antes das falas, por exemplo. A capa me enganou de certo modo, pensei que os personagens fossem um pouco mais velhos. A diagramação é simples, com alguns detalhes legais. A fonte da letra está na medida e o papel amarelado dá conforto à leitura. Infelizmente, encontrei vários erros de digitação e ortográficos, o que foi muito estranho já que a Novo Conceito produz com esmero. Mesmo assim, o livro é muito fofo! Vale a pena lê-lo.
Eu recomendo Anna e o Beijo Francês a adolescentes, jovens e todas as pessoas que gostam de histórias leves, divertidas e apaixonantes.
Ahh, eu sou louca para ler esse livro, mas nunca encontrei =/
Já tá na minha lista de "livros que eu tenho que ler" há muito tempo.
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