ignorante
mas não sou parvo
sou estudante
um dia terei inteligência
igual à sua
portanto não me irrite
senão vou para a rua
posso acalmar-me
posso ser eu
mas sou criança
e não sou seu
Não manda em mim
Maldade?
Não!
Liberdade
Não!
Liberdade
Não sou seu escravo
seu criado particular
Sou livre, liberdade
e vou continuar
Continuar a declamar
a dizer, a rimar
pois no fundo eu sou
um poeta de pernas para o ar
Meus sentimentos são
vastos como o mar
e a minha opinião
importa como o ar
Mas no fundo eu digo
Se me queres calar
terei que gritar
Liberdade, mãos ao ar
Olá, Miguel, seja muito bem-vindo ao blog!
Claro que ainda não li muitos dos seus poemas, mas, de todos que eu li, esse é o meu favorito. ;)
Parabéns!