Olá, queridos amigos e leitores! Talvez vocês tenham estranhado o título, mas hoje eu realmente trago uma postagem diferente, que não fala exatamente sobre livros, literatura ou artes. Vim falar um pouquinho sobre minhas duas últimas semanas, tempo que estive longe do blog.
Para começo de conversa, no dia 29 de outubro - também Dia Nacional do Livro - foi meu aniversário. Eu estava bastante ansiosa, pois era meu aniversário no estado gestante; não é garantido que isso ocorra numa próxima gestação, então eu queria muito comemorar. Passei a tarde na praia e, à noite, tivemos um estudo bíblico aqui em casa seguido de um jantarzinho íntimo. Fiquei mega feliz! Sem falar que foi exatamente nesse dia que descobri o sexo do meu bebê. É uma menina, Maria Elisa.
Mas a ansiedade estava apenas começando. Tivemos mais duas comemorações de aniversário de amigos aqui em casa dentro de uma semana. Na semana seguinte, eu receberia Gisela Santanna, autora de Memória Marte e minha amiga pessoal, para passar o feriadão. Bem, foi tudo um sucesso. Logo farei outra postagem para falar sobre nosso primeiro encontro após quatro anos de amizade pela internet. O problema é que, no dia seguinte da partida de Gisa, seria a castração de dois dos meus três gatos.
Gente, emocional de grávida é parecido com montanha russa. Tem dias que eu estou mega feliz, porém há dias que me sinto lá embaixo e choro sem por quê. Imaginem como meu coração estava em relação às castrações... Tudo correu bem, graças a Deus. Levamos os gatos na segunda-feira pela manhã, bem cedo, e retornamos à tarde do mesmo dia. Foi aí que a montanha russa de emoções se instalou em mim.
Apesar de a castração ser um procedimento considerado "simples", trata-se de uma cirurgia. Os gatos tomam um sedativo e depois recebem anestesia geral. Meus amores ficaram bem molinhos, andando trôpegos - um deles nem andava -, de olhos vidrados, sem ânimo para comer ou beber água. Ai, cortou o coração da mãe humana. Mas isso era por causa da anestesia e eu já sabia. Só que eles tiveram que usar o colar elizabetano - aquele que parece um abajur -, para evitar que lambessem e infeccionassem o local. Vou dizer, isso fez com que eu chorasse litros (sou boboca, né? Mas os hormônios da gravidez potencializam as emoções). E eles ainda ficaram regurgitando tudo que comiam.
Depois de tudo isso, se alguém me perguntar se sou a favor ou contra à castração, direi que sou a favor. Mesmo com esses quatro dias de incômodo - a casa está toda fechada, porque eles não podem pular e eu tenho um muro na área de serviço -, a castração favorece muito a saúde do animal. Um gato castrado não disputa por fêmeas no cio, o que diminui as chances de ele ir para a rua e morrer envenenado, atropelado ou por violência de gente má. Sem falar que ele para de demarcar território com xixi e fica protegido de diversas doenças, como câncer de próstata.
Se você tem um gatinho ou um cachorrinho, macho ou fêmea, castre, sim, não tenha medo. Se você é mulher e não está grávida, com certeza, será bem mais fácil passar por isso. Hahaha!
Por fim, peço desculpas pelo meu sumiço. Tentarei agendar publicações, pois elas entram automaticamente e eu posso responder aos comentários pelo celular.
Beijos!
Espero que aproveitei ao máximo sua gestação, não sou mãe mais creio eu que deva ser uma experiência incrível. Fiquei com um pouquinho de dó de seus gatinhos, mais isso foi para o bem e uma melhora de vida pra eles.
Eu infelizmente não crio mais gatos, todos os que eu criei mataram =(
Beijos.